A comunicação mudou rapidamente nas últimas décadas, passamos das limitações do átomo para o infinito dos bits. Todas as barreiras físicas do mundo analógico se renderam as possibilidades que se abrem com o digital.
Toda a ciência que é nova gera dificuldade de compreensão, a comunicação digital não foge a regra, temos um número modesto de profissionais consolidando suas teorias em desmistificar as relações na web. Parte disso se explica por conta de que diferente de outros objetos de estudo, o meio digital esta em constante mutação. As plataformas se alteram, se aperfeiçoam e novos dispositivos surgem a cada momento e não é exagero dizer que vivemos em uma vida beta.
Nesse contexto muitas empresas tem dificuldade de entender a dinâmica de todas essas mudanças. Os profissionais que atuam nessa área na sua maioria são autodidatas pois nem todas as instituições atualizaram sua grade curricular. A soma desses elementos nos faz ter o seguinte cenário: de um lado empresas que entendem a importância do digital mas não sabem bem o que pedir para as agencias / assessorias. Essas por sua vez nem sempre tem a mão de obra qualificada e não oferecem tudo o que o meio proporciona. E no fim desse ciclo esta que executa, que faz exatamente aquilo que foi pedido.
Nesse gancho compartilho algumas ideias básicas para que as empresas comecem a pensar fora da caixa e a desenvolver por conta própria algumas iniciativas que certamente as ajudaram a ter uma melhora no “rankiamento” das buscas orgânicas dentro de buscadores.
A busca no Google
Ela obedece a uma complexa equação entre outros elementos para identificar os sites mais relevantes, mas em base o que ele faz é uma contagem de links. Quando uma busca por uma terminologia indica um site é porque ele tem vários outros endereços que apontam, indicam e referenciam ele. É o sinal que esse tem mais relevância que os demais.
Por isso que muitas vezes quando executamos uma busca o primeiro resultado que aparece é da Wikipedia. Uma das principais fontes de pesquisa da web e de livre acesso para se criar novos conteúdos, pegando essa ideia por que as empresas não pensam em criar seus “verbetes” dentro da enciclopédia? Algo simples, fácil e que vemos tão pouco sendo colocado em pratica.
Nem sempre a empresa tem recurso financeiro para refazer um site dentro das tendências atuais. Parte deles ainda tem velhos vícios e o principal deles é ser estático operando dentro do institucional e sem uma área de notícias. Uma solução para isso seria a empresa desenvolver m blog, que tem um baixo custo e pode ser interligado com o site da empresa aproveitando a mesma URL, exemplo: www.minhaempresa.com.br/blog.
Esse blog pode trabalhar acontecimentos da empresa e assuntos relevantes gerando assim interatividade, é muito importante que o texto das postagens tenha técnicas de SEO que por sua vez ajudarão os robôs de busca a melhorarem o posicionamento na busca orgânica.
Nessa mesma temática as redes sociais virtuais também ajudam a melhorar a relevância digital de uma empresa. O YouTube é o segundo buscador mais utilizado na internet, ter um canal ativo dentro dessa rede aumenta as chances de ser encontrado.
A dica aqui é usar a caixa de descrição do vídeo para colocar informações complementares da produção e da empresa e fazer links externos para o site, está opção esta disponível a pouquíssimo tempo e ainda não é explorada!
Atenção
Nunca crie mais canais de comunicação do que você tem capacidade de cuidar. Cada plataforma deve ser tratada com a mesma atenção que as demais, todas elas tem uma função especifica e somadas ajudaram a melhorar os resultados.
Vamos recapitular então
Criar um verbete da empresa na Wikipedia; fazer um blog e manter ele sempre atualizado e participar ativamente em diferentes canais nas redes sociais virtuais principalmente no YouTube (com links externos). Três estratégias que que tem baixíssimo custo e requer apenas mão de obra qualificada para desenvolver a estratégia. Ter um profissional ou uma equipe para cuidar exclusivamente dessas ações é a melhor opção.
Mas lembre-se que redes sociais são para se relacionar com os clientes e futuros consumidores, a venda é uma consequência que virá com o tempo e maturação de uma linha de comunicação bem desenvolvida em cada uma dessas diferentes frentes dentro da comunicação digital.
Este artigo foi desenvolvido para a Revista Atitude Empreendedora [Edição 11]. de Jaraguá do Sul (SC), a convite da jornalista Fran Buzzi.
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